Como o Marketing pode tornar o processo seletivo mais assertivo
- Ana Julia Almeida
- 3 de abr.
- 3 min de leitura
Atualizado: 9 de abr.
Contratar pessoas certas tem sido um desafio cada vez maior. E não é por falta de candidatos. Em muitas empresas, o RH recebe dezenas ou centenas de currículos, mas poucos com o perfil desejado. A triagem se torna longa, a taxa de desistência aumenta e o tempo da equipe é consumido por processos que não geram resultado.
Mas será que estamos olhando para o problema certo?
Se o marketing ajuda a atrair o cliente ideal, será que ele também pode ajudar a atrair o candidato certo?
Hoje quero compartilhar com você, que vive esse desafio todos os dias, um olhar possível. Um ponto de partida para enxergar o processo seletivo de um jeito mais estratégico, sem complicar ainda mais sua rotina. Só trazer mais clareza.
Marketing não é só sobre vender produtos. É sobre entender comportamento, comunicar valor e construir experiências. É sobre segmentar o público certo e se posicionar de forma clara. Tudo isso também serve para contratar.
A base do marketing pode ser aplicada em toda a jornada do candidato. E aqui, quero dividir alguns pontos que tenho visto fazerem diferença:
1. O funil de vendas como estrutura de processo seletivo
Quando pensamos em funil, pensamos em etapas. O marketing usa essa lógica para conduzir o cliente desde o primeiro contato até a decisão. O RH também pode pensar assim.
No topo do funil, o objetivo é gerar atenção para a vaga. Aqui entram estratégias como descrições atrativas, títulos alinhados com palavras-chave e a escolha certa dos canais de divulgação.
No meio do funil, é hora de filtrar e despertar interesse. Perguntas estratégicas no formulário, automações para triagem, um e-mail de confirmação com tom humano. Tudo isso ajuda a manter os candidatos certos engajados.
No fundo do funil, entra a decisão. Aqui, é essencial pensar em como o candidato está vivendo a experiência até aqui. Existe clareza? Existe respeito? Existe conexão com a cultura da empresa?
2. SEO e copywriting nas descrições de vaga
Se o candidato não encontra sua vaga, ele não vai se candidatar. Parece simples, mas ainda existem descrições que mais afastam do que atraem. Aqui, vale usar técnicas de copy para tornar o texto mais fluido, direto e com uma proposta clara de valor. E usar SEO, com palavras-chave relacionadas à função, competências e termos buscados pelos profissionais da área.
3. Persona e segmentação
Você não precisa falar com todo mundo. Precisa falar com quem faz sentido. Criar uma persona da vaga ajuda a alinhar a comunicação, escolher os canais certos e criar filtros mais inteligentes. E isso poupa tempo, energia e aumenta a chance de encontrar quem realmente se conecta com a proposta.
4. Jornada do candidato e experiência
O candidato também tem uma jornada. E cada ponto de contato comunica algo. Desde o anúncio até o onboarding, existe uma narrativa sendo construída. E quanto mais fluida, respeitosa e clara for essa experiência, maiores as chances de retenção e conexão real.
5. Employer branding com propósito
Não basta dizer que sua empresa é incrível. É preciso mostrar. E isso começa com o posicionamento da marca empregadora. Qual é o tom de voz? Quais valores estão sendo transmitidos? O conteúdo institucional, os posts sobre cultura, os depoimentos de colaboradores... tudo isso fortalece ou enfraquece a percepção sobre sua empresa.
Tudo isso não precisa ser feito de uma vez. Nem precisa ser complexo. Mas precisa ser consciente.
Se você chegou até aqui e pensou: “Faz sentido, mas como eu começo?”, eu preparei um material prático pra você.
No final deste artigo, você pode baixar gratuitamente a minha Cápsula Estratégica para RHs. É um material direto ao ponto com as etapas práticas para aplicar o marketing na sua próxima vaga. Sem enrolação, sem teoria solta. Só o que pode ajudar.
Mas caso queira se aprofundar, mais uma vez recomendo o livro do Eduardo Felix: "Atrair, Recrutar e Selecionar". Pois ele, que me inspirou a escrever este artigo, e tenho certeza que vai inspirar você também. Pois o livro vai muito além do Marketing, analisando todos os aspectos que vão mudar a forma como você conduz o seu processo de aquisição.
Porque contratar bem não é sorte. É processo, posicionamento e estratégia.
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É um resumo do que você precisa saber para encontrar seu candidato ideal de forma mais assertiva.
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